quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

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São Paulo completa 74 anos 'esbanjando modernidade'

Marcelo Belpiede - São Paulo (SP)

Se for comparado às principais agremiações do Brasil, o São Paulo ainda é um jovem. Mas, no seu aniversário de 74 anos, comemorado nesta quarta-feira, dia 16 de dezembro, o Tricolor avisa que continua de olho em uma palavra que tem extrema importância dentro do clube: modernidade.

"Certamente o clube hoje está nas condições que os são-paulinos esperam porque honra toda a sua história e tradição. A cada ano, procuramos nos aprimorar, conquistar, é uma motivação e orgulho para nós", afirmou o diretor de futebol Carlos Augusto de Barros e Silva, em entrevista por telefone.

Dono de importantes títulos nos últimos cinco anos (foram três Brasileiros, uma Libertadores e um Mundial), o São Paulo tem sido alvo de intensas provocações de dirigentes corintianos e palmeirenses por apresentar, segundo opinião dos próprios rivais, um ar superior. A direção tricolor prefere, porém, evitar comparações ao falar de sua estrutura, alvo de elogios de muitos críticos.

"Acho que o nosso clube é moderno o suficiente, não sei se é o mais. Procuramos estar equilibrados, buscando os melhores conceitos de modernidade, os grandes recursos tecnológicos", despistou Carlos Augusto de Barros e Silva.

Neste momento, o São Paulo não esconde que demanda grande atenção ao seu patrimônio. Garantir o estádio do Morumbi como uma sede da Copa do Mundo de 2014 é questão de honra. Se possível, a casa tricolor pode receber até o jogo de abertura da competição.

"Nossa intenção é que o Morumbi se torne o maior estádio da América do Sul", avisou Carlos Augusto de Barros e Silva, mantendo a confiança no sucesso da reforma da casa são-paulina, apesar de algumas críticas vindas do secretário geral da Fifa, Jerome Valcke.

Ainda assim, a atual direção do São Paulo, comandada pelo presidente Juvenal Juvêncio, é conhecida por ter os pés no chão em suas ações. No futebol, dificilmente o Tricolor se arrisca em grandes investimentos até porque o dinheiro não sobra nos cofres do Morumbi. A ordem é procurar a qualidade onde os rivais não encontram.

"Queremos sempre manter a nossa estabilidade econômica, mas em busca da melhora de qualidade em todos os níveis, no futebol e em outros setores, como no nosso Centro de Treinamento, no próprio Morumbi e suas diversas instalações", completou Carlos Augusto de Barros e Silva.

Confiando em sua estrutura, o São Paulo assegura que estará forte em 2010. Em sua sétima participação seguida na Libertadores da América, o Tricolor sonha em retornar ao topo da América do Sul e, quem sabe, disputar novamente o Mundial no seu aniversário do ano que vem.

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