Teorias da Conspiração Futebolística

Não acredito em coincidências. Meio piegas, mas a história mostra que nada ocorre por um acaso. Desde a suposta e discutível chegada do homem à lua até o incompreensível atentado aos prédinhos norte-americanos no dia 11 de setembro de 2001 muitos questionamentos têm sido feitos acerca do que realmente conhecemos da natureza humana e métodos usados para a manutenção do poder no mundo.

Não é segredo algum que os coliseus romanos e a política do pão e circo usavam os esportes para controlar e manipular as massas em momentos de turbulência política. Disparado a modalidade esportiva mais idolatrada no planeta, como não associar o futebol a uma espécie de pão e circo contemporãneo?

É inegável que o futebol, juntamente com a cerveja é uma das melhores invenções do homem moderno. depois vêm a roda e os carrões. E por último a energia elétrica sem a qual não poderíamos assistir aos jogos em uma TV de LCD de 42". Em uma analogia mais simples poderíamos comparar o nosso delicioso futebol a um saboroso e gordurento “xisburguer” feito no boteco do bairro. Nada nutritivo, mas gostoso pra caralho.

Mas são as infinitas teses conspiratórias do mundo futebolístico que implementam sabor e trazem diferencial a este esporte tão amado no mundo inteiro. Tudo bem, tudo bem, nos Estados Unidos não, mas definitivamente lá eles vivem num mundinho só deles.

Deixando de lado as frescuras ianques e voltando às referidas teorias da conspiração, algumas coincidências na história das Copas do Mundo, o ápice dos eventos esportivos, a grande cereja do bolo, nos remete a um olhar minimamente cético sobre algumas ocorrências ao longo deste importante espetáculo.

Desde que o Brasil se sagrou verdadeiramente bi-campeão mundial em 58/62, ocorre uma verdadeira intercalação de conquistas de seleções sul-americanas e européias, de acordo com a região onde são disputadas as Copas. Quando em campos da Europa, inevitavelmente a seleção campeã é de um país europeu. Se em solo americano ou neutro, adivinhe. Uma seleção americana. Estados Unidos e México só não chegaram lá ainda porque são times medíocres.

Vejamos então as estranhas coincidências ocorridas a partir da Copa do Mundo de 66, na Inglaterra.
1966 (Inglaterra/Europa) – Campeão: Inglaterra (europeu)
1970 (México/América) – Campeão: Brasil (sul-americano)
1974 (Alemanha/Europa) – Campeão: Alemanha (europeu)
1978 (Argentina/América) – Campeão: Argentina (sul-americano)
1982 (Espanha/Europa) – Campeão: Itália (europeu)
1986 (México/América) – Campeão: Argentina (sul-americano)
1990 (Itália/Europa) – Campeão: Alemanha (europeu)
1994 (Estados Unidos/América) – Campeão: Brasil (sul-americano)
1998 (França/Europa) – Campeão: França (europeu)
2002 (Coréia do Sul e Japão/Ásia) – Campeão: Brasil (sul-americano)
2006 (Alemanha/Europa_ - Campeão: Itália (europeu)

Seriam só meras coincidências? Como dito no início. Não creio. No ano que vem a Copa será em outro continente neutro, a África. Pela lógica Brasil ou Argentina deveriam papar esta, mas como a Copa subseqüente de 2014 é no Brasil, fica a incógnita, será que é a vez de alguma seleção da África ou da Ásia despontar e modificar essa alternância em nome da Nova Ordem mundial e do mundo globalizado? Já iniciei minhas apostas: China Campeã do Mundo em 2010.

“Alea Jacta Est”

Roger Dogwalker