quarta-feira, 27 de agosto de 2008

O ADEUS DO XERIFE

Os heróis merecem ser lembrados, embora quase ninguém se lembre desse cara eu presto essa homenagem ao zagueiro campeão paulista de 1997, o maior título e a maior festa do futebol Mundial de todos os tempos. Eu tenho o pôster original do título de 77 intacto e guardo ele até hoje, portanto não deixaria passar em branco a morte do Grande Moisés Paulada. É triste ver nos dias de hoje que escrotos como Betão e Felipe pensam que podem ser ídolos do Corinthians, nunca chegariam a lavar a cueca do Moisés.



MOISÉS


Moisés Matias de Andrade, o Moisés “paulada”, ex-zagueiro do Bonsucesso, Botafogo, Vasco da Gama, Flamengo, Fluminense, Paris Saint Germain e Bangu, nasceu em Resende (RJ), no dia 30 de novembro de 1948, e morreu no dia 26 de agosto de 2008, no Rio de Janeiro (RJ), vítima de câncer.

O Xerife (como era chamado), chegou a ser convocado para a Seleção Brasileira mais foi no Corinthians que teve sua melhor fase, tendo inclusive, participado daquele memorável título paulista de 1977 quebrando um jejum de 22 anos (no 23º foi campeão) sem conquista.

Participou de 123 jogos com a camisa do Corinthians, inclusive o chamado jogo da "Invasão da Fiel ao Maracanã", no dia 5 de dezembro de 1976. "Foi realmente incrível o que aconteceu naquele dia. A torcida do Corinthians sempre foi fantástica", disse Moisés, em 2006.

Quando jogador dizia que, ”zagueiro que se preza não pode ganhar o Belford Duarte”, título que era dado ao jogador que conseguisse ficar 10 anos sem ser expulso. Apesar desta frase e de ser considerado um zagueiro viril, foi poucas vezes expulso de campo em sua carreira.


Jogos pelo Corinthians

Com a camisa do Corinthians, Moisés disputou 122 partidas (62 vitórias, 28 empates e 32 derrotas) e não marcou nenhum gol.












A foto acima foi tirada no histórico dia 13 de outubro de 1977, quando o Corinthians venceu a Ponte Preta e conquistou o título paulista depois de mais de 22 anos de jejum. Os heróis corintianos aqui postados ficaram marcados para sempre, e até hoje são vistos como símbolos de amor e heroísmo. Em pé vemos Zé Maria, Tobias, Moisés, Ruço, Ademir e Wladimir; agachados estão Vaguinho, Basílio, Geraldão, Luciano e Romeu

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